Três anos pós-LASIK em crianças anisométropes de 8 a 15 anos de idade
AUTOR(ES)
Nassaralla, Belquiz R. Amaral, Nassaralla Jr, João J.
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
OBJETIVO: Determinar a segurança, eficácia, previsibilidade e estabilidade da técnica "laser in situ keratomileusis" (LASIK), três anos após a cirurgia, para a correção de alta anisometropia em crianças, para as quais os tratamentos convencionais não obtiveram êxito. MÉTODOS: Nove olhos de nove pacientes, três meninos e 6 meninas, com idade média de 11,5 anos (variando de 8 a 15 anos), foram submetidos à técnica LASIK utilizando-se o excimer laser Chiron Technolas 217. O tempo mínimo de seguimento foi de 36 meses. RESULTADOS: Três anos após o LASIK, a acuidade visual sem correção (AVSC) melhorou pelo menos 5 linhas em todos os olhos; cinco olhos (55,5%) apresentavam AVSC de 20/50 ou melhor. Seis olhos (66,6%), apresentavam acuidade visual com correção (AVCC) de 20/50 ou melhor e cinco olhos (55,5%) ganharam pelo menos 1 linha na AVCC. Devido a ambliopia, nenhum olho apresentou AVSC de 20/20 ou melhor. A média do equivalente esférico pré-operatório foi reduzida de -7,66 (± 3,75) D para -1,02 (± 1,26) D e a do astigmatismo, de -3,11 (± 2,09) D para -0,75 (± 0,25) D. A maior anisometropia encontrada foi de 1,5 D. CONCLUSÕES: Após três anos de seguimento, a técnica LASIK parece ser opção segura e eficaz na correção de alta anisometropia em crianças entre 8 e 15 anos de idade, para os quais os tratamentos convencionais não obtiveram êxito. A progressão do erro refracional relacionada à idade não impediu o uso da correção visual adequada.
ASSUNTO(S)
ceratomileuse assistida por excimer laser in situ miopia astigmatismo resultado do tratamento adolescência criança
Documentos Relacionados
- "Crosslinking" intraestromal em ectasia pós-LASIK
- Edema cistoide de mácula pós-LASIK tratado com ranibizumabe
- Derretimento localizado de flap após o tratamento por Nd-YAG laser para crescimento epitelial recorrente pós-LASIK
- Mudando um paradigma: PTA é mais importante que o leito residual como fator de risco para ectasia pós-LASIK
- Regressão refrativa total pós-LASIK: relato de caso