Uso de soluções hipertônicas para preservação hepática em ratos
AUTOR(ES)
Yamaki, Vitor Nagai, Teixeira, Renan Kleber Costa, Brito, Marcus Vinicius Henriques
FONTE
ABCD, arq. bras. cir. dig.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
RACIONAL: O sucesso de um transplante depende, principalmente, da viabilidade do enxerto, sendo que, atualmente, o maior ponto de dificuldade concentra-se na tríade preservação-rejeição-infecção. Existem diversos componentes específicos das soluções de preservação que previnem danos. Destes componentes o fator osmótico tem se destacado como de prevenção do edema e posterior morte celular, sugerindo possível vantagem na utilização de soluções hipertônicas para preservação de órgãos. OBJETIVO: Comparar soluções hipertônicas como alternativas para preservação hepática. MÉTODO: Foram utilizados 105 ratas Wistar distribuídas em Grupo Padrão (GP, n=5) para controle e cinco grupos experimentais com 20 animais cada, a saber: Grupo Eurocollins (GE), Grupo Soro Fisiológico 0,9% (GF), Grupo Glicose 50% (GG), Grupo Manitol 20% (GM), Grupo Salgadão - NaCl 7,5% (GS). Todos os animais dos grupos experimentos foram ainda distribuídos em quatro subgrupos de acordo com o seu tempo de coleta em: 0 h, 2 h, 6 h e 12 h. Foram avaliados a viabilidade celular a partir da reação com Methyl Thiazolyl Blue (MTT), além das dosagens de lactato e de alanino amino-transferase (ALT). RESULTADOS: Em relação à dosagem de lactato, foi possível observar relativa melhora das soluções hipertônicas em comparação à eurocollins, sendo que em 12 h, o GE e o GS não apresentaram diferença estatisticamente significante (p>0,05). Quando avaliada a viabilidade celular, as absorbâncias ao MTT também demonstraram resultados favoráveis ao GS, visto que, não apresentou diferença estatística em relação ao GE. CONCLUSÃO: A solução de NaCl 7,5% apresentou resultados mais promissores para preservação de órgãos com capacidade de preservação comparável à solução de eurocollins.
ASSUNTO(S)
solução salina hipertônica transplante preservação de órgãos fígado ratos
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