Validade da âescala de depressÃo geriÃtricaâ em unidades primÃrias de saÃde na cidade de Fortaleza, Cearà / Validity of the "scale of geriatrical depression" in primary units of health in the city of Fortaleza, CearÃ

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

IntroduÃÃo â DepressÃo à um dos transtornos psiquiÃtricos mais comuns em pessoas idosas, estando associada à maior morbimortalidade e aumento de custos. Apesar disto, 30 a 50% dos casos permanece nÃo identificada e sem tratamento, o que tem motivado o desenvolvimento de instrumentos de rastreamento a serem utilizados na prÃtica clÃnica. Um dos mais amplamente utilizados à a Escala de DepressÃo GeriÃtrica (Geriatric Depression Scale â GDS) que tem sido amplamente validada em amostras de serviÃos especializados e terciÃrios. Poucos estudos em outros paÃses, e nenhum no Brasil, no entanto, avaliaram o desempenho da GDS em nÃvel primÃrio de saÃde, o que torna incerta a generalizaÃÃo dos resultados para esse contexto, onde a maioria das pessoas idosas com depressÃo à efetivamente atendida. Objetivos â determinar a validade da GDS, nas versÃes 30, 15, 4 e 1 itens, em nÃvel primÃrio de saÃde, atravÃs de estimativa da sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e razÃo de verossimilhanÃa. Identificar os melhores pontos de corte dos escores da GDS, em suas diferentes versÃes, para rastreamento de depressÃo em nÃvel primÃrio de saÃde. MÃtodo â Estudo transversal, com 220 pacientes idosos consecutivamente atendidos em quatro unidades primÃrias de saÃde. Foram aplicados um questionÃrio que forneceu uma visÃo global do perfil da populaÃÃo estudada; a Escala de DepressÃo GeriÃtrica (GDS) e a Entrevista ClÃnica Estruturada para Transtornos do Eixo I do DSM-IV (SCID-I), assumido como padrÃo-ouro. Os dois primeiros instrumentos foram aplicados por um entrevistador treinado e a SCID por mÃdico psiquiatra. Resultados â A prevalÃncia de EpisÃdio Depressivo Maior e/ou transtorno distÃmico foi de 17,27%. O melhor ponto de corte da GDS 30 foi 10/11 (caso/nÃo caso) que revelou sensibilidade = 92,1% (IC 95% = 77,5 - 97,9%), especificidade = 79,7% (IC 95% = 72,9 â 85,1%), acurÃcia = 81,8% e razÃo de verossimilhanÃa = 4,5. O melhor ponto de corte da GDS 15 foi 4/5 com sensibilidade = 86,8% (IC 95% = 71,1 â 95,1%), especificidade = 82,4% (IC 95% = 75,9 â87,5%), acurÃcia = 83,1% e razÃo de verossimilhanÃa = 4,9. O da GDS-4 foi 0/1 com sensibilidade = 84,2%(IC 95% = 68,1-93,4%), especificidade = 74,7% (IC 95% = 67,7 â80,7%), acurÃcia = 76,30% e RazÃo de verossimihanÃa = 3,9. A GDS-1 teve uma sensibilidade de 52,6% (IC 95%=36,0 - 68,7%). ConclusÃes: A GDS-30 à um Ãtimo instrumento de rastreamento para episÃdio depressivo maior e/ou transtorno distÃmico, em unidades de atenÃÃo primÃria, dado sua alta sensibilidade e alto valor preditivo negativo. As versÃes reduzidas com 15 e 4 itens demonstraram ser bons testes de rastreamento, com a vantagem de requererem menos tempo para aplicaÃÃo. O uso sistemÃtico da GDS, em unidades de atenÃÃo primÃria de saÃde, à recomendado para que haja uma maior identificaÃÃo desses casos, permitindo tratamento adequado

ASSUNTO(S)

gds primary care medicina idoso serviÃos de saÃde para idosos depressÃo â rastreamento geriatric patients depression atenÃÃo primÃria depressÃo gds geriatria atenÃÃo primÃria à saÃde transtorno depressivo

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