Valor nutritivo de gramíneas nativas do Rio Grande do Sul/Brasil, classificadas segundo uma tipologia funcional, sob queima e pastejo
AUTOR(ES)
Santos, Aline Bosak dos, Quadros, Fernando Luiz Ferreira de, Rossi, Guilherme Ebling, Pereira, Liana Pereira de, Kuinchtner, Bruno Castro, Carvalho, Régis Maximiliano Roos de
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
Visando a avaliar o valor nutritivo e a consistência da classificação em tipos funcionais, foram utilizados os indicadores proteína bruta e digestibilidade in vitro de lâminas foliares de algumas das principais gramíneas nativas do centro do RS. As espécies foram avaliadas sob manejos de queima e pastejo: área excluída de pastejo não queimada (ENQ), área excluída de pastejo queimada (EQ), área pastejada não queimada (PNQ) e área pastejada queimada (PQ), no período entre setembro/2007 e maio/2008 em área experimental da Universidade Federal de Santa Maria. A proteína bruta variou de 4,5 a 10,7% e a digestibilidade apresentou maior variação, entre 37 a 69%. O pastejo afetou positivamente o teor de proteína bruta das espécies (7,9% em área pastejada contra 5,6% em área excluída). O uso do fogo promoveu aumento na digestibilidade média das gramíneas (50,5% em área queimada e 46,6% em área não queimada). Os indicadores proteína bruta e digestibilidade permitiram a manutenção da tipologia funcional baseada nos atributos foliares, teor de matéria seca e área foliar específica, pelos quais as espécies foram classificadas. Os distúrbios, pastejo e queima, afetam o valor nutricional das lâminas foliares de diversas gramíneas nativas. O pastejo aumenta principalmente os teores de proteína bruta e o fogo promove maior digestibilidade.
ASSUNTO(S)
digestibilidade fogo pastagem natural proteína bruta qualidade
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