Variabilidade e caracterização de frutos de pitangueiras em municípios baianos

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Fruticultura

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo obter informações sobre as características morfológicas dos frutos das pitangueiras localizadas em cinco municípios do Estado da Bahia. Os genótipos foram identificados, georreferenciados com o auxílio de GPS e de cada genótipo foram coletados 30 frutos no estádio de maturação fisiológica, avaliando-se: massa, comprimento e diâmetro do fruto, massas da polpa e das sementes, pH, acidez titulável, teor de sólidos solúveis e relação SS/AT. Os dados foram submetidos à análise descritiva, obtendo-se medidas de centralidade e de dispersão, correlação linear entre os caracteres e análise multivariada de agrupamento. Os resultados revelaram a existência de variabilidade para a maioria das características avaliadas, em especial para a massa do fruto, da semente e da polpa. Houve a formação de cinco grupos principais de dissimilaridade genética para a população geral, sendo a menor distância genética (0,22) verificada entre os genótipos IN3 e IN8 provenientes do município de Inhambupe. Os genótipos apresentam frutos com características de interesse para exploração comercial com porcentagem de polpa acima de 68%, sendo possível a identificação de materiais que reúnem altos valores para massa do fruto, massa da polpa, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT) e SS/AT.

ASSUNTO(S)

eugenia uniflora dissimilaridade genética variabilidade

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