Variabilidade genética em batata-doce com base em marcadores isoenzimáticos

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-12

RESUMO

A variabilidade genética de 55 clones de batata-doce, compreendendo cultivares comerciais e acessos obtidos de coletas, foi avaliada por meio de padrões isoenzimáticos, utilizando-se técnicas de análise multivariada. Cultivou-se uma planta por vaso, com 2 litros de capacidade, preenchido com terra, esterco e areia lavada na proporção de 3:2:1, com três repetições. As coletas das folhas e raízes novas para análises iniciaram-se aos 45 dias após o plantio. Foram utilizados, para folhas, os sistemas enzimáticos: GOT, alfaEST, betaEST, PGI, PGM e IDH e, para as raízes: PRX, alfaEST, betaEST, PGI, PGM e IDH. A combinação dos diferentes padrões enzimáticos e tecidos analisados possibilitou a discriminação individual de 32 dos 55 clones analisados. Os 23 clones restantes foram incluídos em sete grupos distintos, com base nos fenótipos isoenzimáticos exibidos. Os clones, dentro de cada um desses grupos, foram considerados materiais de mesmo genótipo, devido, também, às suas características morfológicas semelhantes. A aEST de raízes foi o sistema que apresentou maior número de bandas polimórficas, proporcionando a discriminação individual de 32 clones. O método de agrupamento de Tocher reuniu os 39 clones em nove grupos e, a análise pelo método das médias das distâncias, revelou a formação de onze grupos de similaridade. O clone 46 formou um grupo individual pelo método de Tocher e foi o mais divergente pelo método das médias das distâncias. Por apresentar boas características comerciais e produtivas, seria um dos clones eleitos para se iniciar programas de cruzamentos.

ASSUNTO(S)

ipomoea batatas isoenzimas eletroforese análise multivariada

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