Variação morfológica de Philodryas patagoniensis (Girard, 1858) (Serpentes, Dipsadidae) no Brasil, com base em estudos das características de folidose, coloração e morfometria
AUTOR(ES)
Gouveia, Rafaella Vallim, Novelli, Iara Alves, Vieira, Fabiano Matos, Sousa, Bernadete Maria de
FONTE
Biota Neotrop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
27/03/2017
RESUMO
Resumo O presente estudo objetivou verificar a relação entre os padrões de coloração, as características morfométricas e a folidose de espécimes de Philodryas patagoniensis existentes no Brasil, com o dimorfismo sexual dessa espécie. Foram estudados espécimes de P. patagoniensis depositados em várias coleções herpetológicas do Brasil. Um total de 355 espécimes foram analisados, destes 145 eram machos (87 adultos e 58 filhotes) e 210 fêmeas (134 adultos e 76 filhotes). Espécimes adultos apresentam dimorfismo sexual no comprimento rostro-cloacal, comprimento da cauda, comprimento da cabeça, número de escudos ventrais e número de escudos subcaudais. A análise de variância mostrou que fêmeas adultas são significativamente maiores que machos adultos, tanto no comprimento rostro-cloacal quanto no comprimento da cauda. Fêmeas possuem maior número de escudos ventrais (138-210) que machos (151-200). Os espécimes estudados apresentam dois padrões distintos de coloração não relacionadas a variações geográficas ou sexuais.
ASSUNTO(S)
palavra-chave: morfologia variabilidade sexual philodryadini serpentes brasileiras
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