Verificação do ângulo nasolabial em jovens brasileiros melanodermas com oclusão normal

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Oral Research

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-09

RESUMO

Os indivíduos melanodermas possuem características craniofaciais diferentes das apresentadas pelas demais raças, principalmente por leucodermas que, normalmente, são considerados como padrão nas análises cefalométricas utilizadas rotineiramente no diagnóstico e planejamento dos tratamentos ortodônticos. São, portanto, necessárias novas pesquisas que permitam um diagnóstico mais acurado e específico para esse grupo étnico. Os pesquisadores desenvolveram esta pesquisa com o objetivo de verificar valores médios do ângulo nasolabial em jovens melanodermas brasileiros com oclusão clinicamente normal e de verificar a ocorrência de dimorfismo sexual. Foram selecionadas 36 telerradiografias de cabeça, tomadas em norma lateral, de indivíduos brasileiros melanodermas, na faixa etária de 10 a 14 anos, de ambos os sexos, com oclusão clinicamente normal e que nunca se submeteram a tratamento ortodôntico, provenientes dos arquivos do Setor de Documentação Científica do Curso de Pós-Graduação em Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas. Sobre essas radiografias foram delimitados os pontos e as linhas que dão origem ao ângulo nasolabial, o qual foi traçado e medido por um único pesquisador. Após análise estatística e avaliação dos resultados, concluiu-se que o ângulo nasolabial em indivíduos jovens brasileiros melanodermas apresenta-se mais agudo, ou seja, o perfil tegumentar apresenta-se mais protruso. Os valor médio obtido para a amostra toda foi 88,14º ± 12,52º. O ângulo nasolabial foi estatisticamente menor no sexo feminino (p < 0,05), demonstrando a existência de dimorfismo sexual.

ASSUNTO(S)

cefalometria oclusão dentária ortodontia grupo ancestral do continente africano Ângulo nasolabial

Documentos Relacionados