Gestacao De Risco
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1. É seguro o uso de antitussígenos (codeína ou dextrometorfano) e descongestionantes sistêmicos (pseudoefedrina ou fenilefrina) na gestação?
Entre os descongestionantes sistêmicos, o uso de
parece estar associado, especialmente quando usado durante o primeiro trimestre de gestação, a um risco aumentado de gastrosquise, atresia do intestino delgado e microssomia hemifacial. Isto ocorreria, supostamente, por seu efeito vasoconstritor sobre os vasos sangüíneos uterinos
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Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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2. Qual a conduta frente à gestante com ascaridíase?
Embora haja estudos com Mebendazol mostrando efeito teratogênico em animais, sua absorção pelo intestino humano é muito baixa e um estudo com 400 gestantes expostas à droga durante a gestação não mostrou qualquer risco aumentado de malformação congênita (1). Mebendazol é considerado droga de risco C na gestação, ou seja: “riscos não desca
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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3. Qual a conduta quando a vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) é administrada durante a gestação?
Nenhuma conduta adicional deve ser realizada. A gestante deverá manter o acompanhamento de pré-natal de rotina na Atenção Primária.
A vacina tríplice viral não é realizada durante a gestação devido ao risco teórico de vacinas de vírus vivos sobre a embriogênese, embora nenhum estudo tenha demonstrado esse risco.
Nenhuma malformaç
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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4. É seguro o uso da fluoxetina na gestação e na lactação?
Para considerar o uso de fluoxetina na gestação e lactação, é importante avaliar os riscos/benefícios do sua prescrição. De um lado, há os riscos potenciais do medicamento; de outro, há o risco de não tratar adequadamente uma gestante que necessita de um psicofármaco
. Dessa forma, é indicado, com ressalvas, o uso de fluoxetina nos cas
Núcleo de Telessaúde Santa Catarina. Publicado em: 12/06/2023
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5. Há indicação do uso de ácido acetil salicílico (AAS) para gestantes com risco de pré-eclâmpsia?
Quadro de Risco para Pré-eclâmpsia*
Risco
Fatores de risco
Recomendação
Alto
História de pré-eclâmpsia, especialmente quando acompanhada de desfecho negativo;
Gestação múltipla;
Diabetes tipo 1 ou 2;
Doença renal;
Doença autoimune.
Núcleo de Telessaúde Santa Catarina. Publicado em: 12/06/2023
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6. O que caracteriza uma gestação de alto risco?
Gestação de alto risco é “aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada”
. Embora os esforços dos cientistas para criar um sistema de pontuação e tabelas para discriminar as gestantes de alto risco das de baixo risco não ten
Núcleo de Telessaúde Maranhão HU-UFMA. Publicado em: 12/06/2023
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7. Quais são as possíveis complicações do uso de Varfarina na gestação?
Se possível, o uso de varfarina deve ser evitado durante a gestação. Caso seu uso seja essencial, deve ser evitado pelo menos durante o primeiro trimestre (devido ao risco de teratogenicidade) e de 2 a 4 semanas antes do parto para reduzir o número de complicações hemorrágicas. A heparina é uma alternativa, quando apropriado, pois não atravessa a
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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8. A suplementação de vitamina K nas gestantes em tratamento para epilepsia deve ser universal?
Não há evidências suficientes para a prescrição de vitamina K durante a gestação em todas as mulheres em tratamento medicamentoso para epilepsia, pois a suplementação de vitamina K na gestante não altera o risco de sangramento no feto.
Recomenda-se o uso da vitamina K suplementar, na dose de 10 mg, via oral, uma vez ao dia, durante o últi
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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9. Quais são as causas de trombocitopenia na gestação e qual a conduta recomendada?
Trombocitopenia gestacional (TG) é a causa mais comum de plaquetopenia durante a gestação, aparece principalmente no terceiro trimestre, é assintomática e a contagem de plaquetas é acima de 100 mil em 99% dos casos. TG é secundária a alterações fisiológicas da gravidez e não aumenta o risco de desfechos desfavoráveis para mãe ou feto, nem o
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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10. História de febre reumática na infância determina alguma conduta específica no pré-natal?
É fundamental o seguimento da gestante de alto risco com avaliações regulares e serviço de cardiologia, que irá avaliar o grau de comprometimento cardíaco e definir o tratamento. Cabe ao profissional da atenção básica, realizar a coordenação do cuidado e dar suporte às necessidades dessa gestante.
A doença reumática é a principal caus
Núcleo de Telessaúde Mato Grosso do Sul. Publicado em: 12/06/2023
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11. Mulheres que já tiveram toxoplasmose, apresentam risco de transmissão ao feto na gestação?
O tempo de parasitemia da toxoplasmose é curto. Assim, mulheres imunocompetentes que engravidarem 3 meses após terem tido toxoplasmose, tem um risco quase nulo de transmissão para o feto
. Alguns serviços ainda recomendam que mulheres com diagnóstico de toxoplasmose aguardem 6 meses após a infecção para engravidar
. Cabe considerar ain
Núcleo de Telessaúde Bahia. Publicado em: 12/06/2023
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12. Está indicado o uso de AAS na gestante hipertensa?
O uso de antiagregantes plaquetários em pequenas doses diárias (75 a 100mg) tem sido recomendado para gestantes com risco aumentado para desenvolver pré-eclâmpsia (1). Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia são primigestação, história prévia ou familiar, hipertensão crônica, diabetes, colagenose, raça neg
Núcleo de Telessaúde Sergipe. Publicado em: 12/06/2023