Oracao Completiva
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1. 8 - A oração completiva nominal
Parte do livro:Construções subordinadas na lusofonia: uma abordagem discursivo-funcional
Autor(es): Souza, Edson Rosa Francisco de
Editora UNESP. Publicado em: 2016
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2. Construções subordinadas na lusofonia: uma abordagem discursivo-funcional
Os textos que compõem a coletânea Construções subordinadas nas variedades lusófonas: uma abordagem discursivo-funcional constituem os resultados de pesquisas abrigadas no Projeto do mesmo nome, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Gramática Funcional (GPGF), da Unesp de São José do Rio Preto, sob a perspectiva do modelo teórico da gramática discursivo-funcional (Hengeveld; Mackenzie, 2008). Uma contribuição significativa desta obra está em sua própria organização, já que é composta de duas partes: a Parte I é dedicada à subordinação na oração, e a Parte II, à subordinação no sintagma, o que revela um tratamento inédito do fenômeno, raramente dado pela tradição gramatical. A subordinação na oração, por sua vez, se subdivide em subordinação de argumentos, em que se incluem as orações-complementos (completivas – subjetivas e objetivas) e a oração-predicado (predicativa), e subordinação de modificadores, em que se encontram as orações adverbiais. Na segunda parte, dedicada à subordinação dentro do sintagma, as orações subdividem-se também em subordinada argumental, a tradicionalmente denominada completiva nominal, e subordinada modificadora, denominada adjetiva. Ao todo, a coletânea é composta de dez capítulos, sendo o primeiro dedicado a uma breve apresentação da teoria da gramática discursivo-funcional (GDF), que irá, de certo modo, balizar os tratamentos específicos que se desenvolvem nos capítulos subsequentes. Os outros nove capítulos apresentam todos a mesma estrutura, iniciando com a seção “Palavras iniciais”, seguida da descrição da oração em pauta e encerrando com “Palavras finais”, o que dá uniformidade à obra, como se fosse um livro autoral. Fecham a obra as “Considerações finais”, em que se apresenta um balanço dos estudos aqui reunidos, mostrando que despojar as descrições de seu suporte tecnicamente formal resultou em saldo positivo, cumprindo-se o objetivo de facilitar a compreensão do leitor para o que está realmente no foco do volume, o que não implica perda de complexidade descritiva. Além disso, em relação à abordagem teórica adotada, a concepção de organização descendente da gramática, que se inicia no ato discursivo, priorizando as propriedades pragmáticas e semânticas como motivações da codificação morfossintática e fonológica, fornece um tratamento novo para a subordinação, evitando repetir descrições já realizadas na tradição gramatical, com as quais, todavia, os textos dialogam constantemente.
Autor(es):
Editora UNESP. Publicado em: 2016
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3. História de uma completiva: origem e desenvolvimento do complemento oracional introduzido por se do português
O propósito deste trabalho é investigar o percurso histórico da oração completiva iniciada pela conjunção "se" do português, que também introduz, nessa e em outras línguas românicas, uma oração adverbial condicional. Com base em registros de filólogos e romanistas, demonstra-se que a similaridade existente entre essas orações é resultado de
Alfa : Revista de Linguística (São José do Rio Preto). Publicado em: 2012